Eu não quero estar dormindo acordado mais
Não quero estar mais refletindo cansado mais
Acordado e não consigo mais dormir e então eu sigo pensando demais
Parceladas prestações de cochilos meus
Combinadas com porções de vacilos meus
Compromisso logo cedo e o pensamento se eu deito ou se já fodeu
Dálio é meu nome
Prazer me conhecer
Meus livros me consomem
Eu vivo pra escrever
Todo santo dia tenho sono o dia inteiro
E noites sem adormecer
Traumas a esquecer
Minha mente cria e sente
Pira e mente
Recorrentemente faz sofrer
A mente faz sofrer
Sofro por amores e por ódios por amores
Rio dos sorrisos reprimidos pelas dores
Vivo um sentimento incerto e lento
Espertamente, eu peço à mente:
“Espera, gente! eu era alguém!”
Quem dera a mente inversamente!
Eu quero à frente e perto alguém que espere
Venha e altere a mente!
Espera, gente! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não! Agora?
Agora não! Agora não! Agora não! Agora?
Agora não! Agora não! Agora não! Agora?
Agora não! Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não!
úhh
Agora não! Agora não! Agora não! Agora?
Agora não! Agora não! Agora não! Agora?
Agora não! Agora não! Agora não! Agora?
Agora não! Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não! Agora?
Agora não! Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não! Agora não!
Agora não! Agora não! Agora não!
Agora, Eduarda!
Com medo de palavras que eu não sei pronunciar
Hipopotomonstrosesquipedaliofobia!
Eduarda foi-se embora
E martela minha mente
Tudo que eu tenho agora
É o passado pela frente
Sem esperar pelo destino se acertar
Fui lá e fracassei por conta própria
EDUARDA!
EDUARDA!
EDUARDA!
AAAAAHH!
EDUARDA!
EDUARDA!
EDUARDA!
EDUARDA!
EDUARDA!
EDUARDA!
EDUARDA!
EDUARDAAAAAaaaaAAAaAaAaAaAaAaAaAaAaAaAaAaaaaAAAAA!
Ela me tirou a sua vida com requintes de crueldade
Ela me deixou sem despedida e se escapou em liberdade
Auto-homicídio imoral qualificado e excludente
Segue em frente sua vida sem remorso e com requintes de crueldade
Um luto por um sentimento que tá vivo e sem final
Enquanto a autora segue à solta, morta, sem se sentir mal
Mas eu não devo procurar ou me vingar com as próprias mãos
Com requintes de crueldade eu calo e me trago o meu perdão
Vi uma policial que estava de sandália
A sandália dela era sandália de tiras
Nada disso faz sentido mais
Nem a gente mesmo entende
Mas arte é o que a gente faz
Pra tentar viver pra sempre
Só o que me separa desse sim ou desse não
É essa dúvida total
Vivendo errando e aprendendo a errar
Perdi o que pensar pensando na policial
Nada disso faz sentido mais
Nem eu mesmo sei também
Se arte é o que a gente faz
Faz?
Vi uma policial que estava de sandálias
A sandália dela era sandália de tiras
Vi uma policial que estava de sandálias
A sandália dela era sandália de tiras
Tiras!
Atiras!
Oráculo!
1, 2, testando um novo jeito de me distrair
Ei, som, enquanto o sono insiste em se retrair
Outras versões do que eu sou
Mais um reflexo do que fui
Eu quero alguém que entenda meu senso de humor
Depois me explique pois eu nunca entendi
E só existe uma constância nessa dor
Infinita é a mudança do sentir
Um som
Que não se expande muito
Um dom
Memorizado e inútil
Sem entender
Sem ter porquê!
Pneumoultramicroscopicosilicovulcanoconiótico
Sem entender
Sem ter porquê!
Pneumo
Um som
ultramicroscópico
contra o medo desespero
Um dom
Sonhos com um oráculo probabilístico
silico
Sem entender
vulcanocôniótico
sem ter porquê
contra o medo desespero
Um som
Que não se expande muito
Um dom
Memorizado e inútil
Sem entender
Sem ter porquê!
Sem entender
Sem ter porquê!
HIPOPOTOMOSTROSESQUIPEDALIOFOBIA!
HIPOPOTOMOSTROSESQUIPEDALIOFOBIA!
HIPOPOTOMOSTROSESQUIPEDALIOFOBIA!
HIPOPOTOMOSTROSESQUIPEDALIOFOBIA!
Certa vez eu fui cortar cabelo e o barbeiro logo disse:
“Dálio, é sua vez!”
E perguntou como seria o corte que eu queria, então eu disse:
“Claro que eu não sei”
Depois de muito pelo no ouvido
Pau no cotovelo
Sopro no meu olho e sangue no pescoço
Ainda tem coragem de me perguntar se eu gostei, eu disse:
“Claro que eu não sei!”
“Claro que eu não sei!”
“Claro que eu não sei!”
Minha vida sempre foi cercada pelas obras
Fiquem por favor mais satisfeitos com suas casas
Me lembro bem
Quando a conheci
Eduarda disse que era de gêmeos
“Mas que família mais esquisita?
Qual é o parentesco entre seus pais?”
Mais uma piada que não teve graça!
Fecho os olhos mas não é escuro como antes
Certeza que eu estou deixando algo importante
Eterna sensação de que tem algo a se fazer
Sempre que eu estou com medo
Vou dizer o meu segredo
Desenvolvo um desespero
Que absorve o medo de temer o que eu não sei
Que absolve o que pensei
Não sou esnobe
Mas descolo um gás do fútil padecer
E a psicóloga que lute pra entender
Pânico bem lento vem tirando o pensamento inorgânico sedento de sofrer
Nunca eu estou com medo
Guardo o meu segredo
Bate o desespero
Extrapola o medo
Eu sou esnobe sim
E cobro caro o quanto merecer
E a psicóloga não quis mais atender
Calma repentina vai criar adrenalina nessa alma cristalina deste ser
Contra o medo, desespero!
Medo, desespero!
Contra o medo, desespero!
Medo, desespero!
Contra o medo, desespero!
Medo, desespero!
Contra o medo, desespero!
Medo, desespero!
Oráculo probabilístico!
Projeções de possibilidades baseadas num passado
Simulações de certas variáveis projetadas em um amanhã
Só deixar sangrar, formar coágulo!
O gosto é ruim mas cura tudo
Sonhos com um oráculo probabilístico!
De tempo em tempo tiro um tempo a refletir
O quanto eu invento e reinvento meu ser
Um velho sonho transformou-se em cadeia
Um novo estilo lifestyle de viver
Nostalgia de um tempo que não vi
Gostaria de um momento pra crescer
Pois eu tenho o humor do Chandler e o talento da Phoebe
Meu velho estilo lifestyle de viver
Muito mais que isolado
Cabeça zoada
Com novos lamentos
Bigode código de barras
48 anos mais velho!
Estilo lifestyle de viver!
E aquela piada já não tem a mesma graça
Ninguém me escuta e cada vez eu falo menos
Ressaca que dura muito mais de um dia inteiro
Estilo lifestyle de viver!
Queria acordar de novo lá em 19
Podendo sonhar um pouco com um novo ser
De tempo em tempo finjo que eu reinvento
Meu velho estilo lifestyle
Estilo lifestyle de viver!
Eu não quero estar dormindo acordado mais
Não quero estar mais refletindo cansado mais
Acordado a tempo pro meu compromisso mas eu sigo pensando demais
Orgulho e vergonha mútuos
Simultâneos e sempre a se debater
Arte é o que aquilo que a gente faz
Pra tentar morrer
Pra tentar esquecer
Pra tentar crescer
Pra tentar viver
Para sempre!
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