Estação
Eldorado!
Já vejo que eu estou
Com ansiedade
Ansiedade
Pra se fazer
Aquilo tudo
Que eu nunca quis
Ansiedade
Como em um fim
De temporada
De uma série
Sobre a minha vida
Tanto conflito
Pra resolver
E o roteirista
Enlouqueceu
Ansiedade
Solo
Estação
Eldorado!
Me lembro que eu estou
Com ansiedade
Ansiedade
Pra se fazer
Aquilo tudo
Que eu nunca quis
Ansiedade
Ansiedade
Ansiedade
Ansiedade
Ansiedade
Ansiedade
Instrumental!
Hoje estou arrumado
Isso é mais do que raro
Mas não tô vendo ninguém
Pra me ver arrumado
Poderia rever alguém
Mas hoje não encontrei ninguém
Pra me ver arrumado
Hoje estou arrumado
Bem no Meio do Eldorado
Mas não tô vendo ninguém
Porque estou preso no carro
Posso parecer carente
Mas não tô mostrando o suficiente
Que eu estou arrumado
Solo
Eu sei que eu pareço carente
Mas não to mostrando o suficiente
Queria um conhecido aqui no Eldorado
Pra me ver arrumado
Percebi que a avenida não tem retorno
Eu não vi mais esquinas depois do morro
Não tem como voltar
Arrependi de não ter ido pro outro lado
Mas só vi que o retorno já havia passado
Nunca tinha dirigido aqui
Até que esse caminho é bom
Vou ter que admitir
E continuar
Não tem como voltar
Não tem como voltar
Solo
Nunca havia dirigido aqui
Até que esse caminho é bom
Vou ter que admitir
E continuar
Não tem como voltar
Não tem como voltar
Não tem como voltar
Não tem como voltar
Liberdade pra escolher
Só me faz paralisar
Preocupado em entender
A lógica pra achar
A perfeição
Pra escolher
Um excesso de opção
Que me faz perder noção
Do que quero conhecer
Escolho entender
Que não sou bom
Em escolher
E se o outro caminho era melhor?
Ou se acaso eu fosse melhor?
Melhor
Solo
E se o outro caminho era melhor?
Ou se acaso eu fosse melhor?
Melhor
Melhor
Um excesso de opção
Que me faz perder noção
Do que quero conhecer
Escolho entender
Que não sou bom
Em escolher
Não sou bom
Em escolher
Tem uma hora
Que chego em uma hora em Betim
Pra ir embora
Do Eldorado agora eu já quero desistir
Não vejo a hora
Que pego a estrada fora daqui
A cada instante, um pouco mais distante
A cada instante, um pouco mais distante
A cada instante, um pouco mais
Arritmia
No coração de Minas Gerais
Na Via Expressa
A minha pressa é só uma a mais
A cada instante, um pouco mais distante
A cada instante, um pouco mais distante
A cada instante, um pouco mais distante
A cada instante, um pouco mais
Solo
Sigo aqui parado nesse trânsito feroz
O Eldorado é só um detalhe
Eu que sou meu próprio algoz
Pois é só cansaço de uma vida complicada
Todo dia eu acho mais motivos pra parar
Com idade o bastante pra saber
Mas experiência insuficiente pra fazer
Uma briga eterna entre um conforto merecido
E a aventura de explorar o desconhecido
Em que eu nunca descanso
Mil vezes eu caí
Mil vezes que eu tive que
Me levantar
E de novo caio
Machuco
Levanto
Sigo
Adiante
Solo
Mil vezes que eu caí
Mil vezes que eu tive que
Me levantar
E de novo caio
Machuco
Levanto
Sigo
Adiante
Amanhã
Talvez deixe o sentimento aflorar
Ou me esqueço de fingir de cuidar
Da cabeça que já foi no lugar
Amanhã
Eu prometo me deixar permitir
Ou invento mais razão pra negar
Um começo do que posso sentir
Estou fingindo que não
Mas simulando um sim
Não sou mais o mesmo de antes
Amanhã eu invento mais um sim pra negar
Amanhã eu não ligo
Mas hoje
Eu não quero chorar
Hmm
Solo
Estou fingindo que sim
Mas simulando um não
Me sinto o mesmo de antes
Amanhã eu invento um sim pra negar
Amanhã eu não ligo
Mas hoje
Eu não quero chorar
Eu não quero chorar
Eu não quero chorar
Eu não quero chorar
Eu preciso ser rico
Até segunda feira
Pois tô vivendo no risco
De cometer besteira
Tô vendo o precipício
Estou chegando à beira
Quando um dia eu for rico
Eu prometo
Ser humilde
Ser direito
E se eu for bilionário
Eu vou ser prefeito
O dia que eu for dono
Do cartel de todo ramo
Que sustenta a economia da cidade
Talvez eu queira mais
Porque eu preciso da minha cara
Esculpida e estampada no jornal
Solo
O dia que eu for dono
Do cartel de todo ramo
Que sustenta a economia da cidade
Talvez eu queira mais
Porque eu preciso da minha cara
Esculpida e estampada no jornal
No meu jornal
Da minha cidade
Da minha máfia
Da minha Itália
E quando um dia eu for rico
Eu prometo
Ser humilde
Ser direito
E se eu for bilionário
Eu vou ser prefeito
Ah, eu vou ser prefeito
Instrumental!
Um brinde à solidão
Um brinde à solidão
Ao infinito bem antes de eu nascer
Um brinde à solidão
Um brinde à solidão
Ao infinito bem antes de eu nascer
A escuridão revela
Que o meu silêncio entrega
A história breve de um infinito ser
Um brinde à solidão
Um brinde à solidão
Ao infinito bem antes de eu nascer
E de eu morrer
Solo
Um brinde à solidão
Um brinde à solidão
Ao infinito bem antes de eu nascer
Um brinde à solidão
Um brinde à solidão
Ao infinito bem antes de eu nascer
Um brinde à solidão
Um brinde à solidão
Ao infinito bem antes de eu nascer
Um brinde à solidão
Ao infinito bem antes de eu nascer
E de eu morrer
Copyright © 2025 Segundo Nada! – Todos os direitos reservados.
Gerenciado por Filipe Antunes (vocalista/fundador). E-mail para Amazon Music for Artists: filipeantunessantos@gmail.com
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência e exibir anúncios personalizados. Ao continuar navegando, você concorda com o uso de cookies.