Ano que vem eu desfaço
O nó desse laço que aperta e me deixa sem voz
Sufoca
Ano que vem eu
Vou ser feliz
Ano que vem eu te esqueço
Ano que vem eu me lembro em algum lugar
Perdido
Ano que vem eu
Vou ser feliz
Solo
Ano que vem eu já desfaço esse nó
Preciso de tempo e de espaço
Até fim do ano eu disfarço que estou por um triz
Ano que vem eu
Vou ser feliz
Ano que vem eu
Vou ser feliz
Ano que vem eu
Vou ser feliz
Ano que vem eu
Vou ser feliz
30 anos e me pareceram 3
Favor, me ensina a ser jovem mais uma vez
O lugar que eu ia nunca teve ninguém igual a mim
E quando se juntam todos os jovens parecem só fingir
E eu só queria ser jovem mais uma vez
Mas eu odeio jovem
Talvez eu deva ficar velho pra ter uma crise
E então querer ficar novo, mas compreendido
Um novo ciclo acabou de começar
Já vejo que é meu ciclo que começou a acabar
Eu só queria ser jovem mais uma vez
Mas eu odeio jovem
Solo
Eu só queria ser jovem mais uma vez
Mas eu odeio jovem
Eu só queria ser jovem
Mais uma vez
Eu só queria ser jovem
Mais uma vez
Mas eu odeio jovem
Nunca mais
Tive o que dizer
Nunca mais
Consegui escrever
Nunca mais
Por causa de você
Mas nunca mais
Nunca mais
Fiz uma canção
Nunca mais
Tive opinião
Foi o preço pago
Por temer a solidão
Mas nunca mais
Solo
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais
Cê traçava o caminho da nossa viagem
Antes chegava ao destino com velocidade
Agora segura e simula uma placa de pare
Finge que quer me parar pra que me controle
Pare!
Pare de me frear quando mais está bom
Pare de controlar a aceleração
Paro, olho e escuto, esperando você
Quase que chego ao destino, mas aguardo seu o.k.
Pare!
Solo
Fale quando eu puder voltar pra sua pista
Pare de me tratar como seu manobrista
Seu desprezo é infração gravíssima
Volte pra nossa viagem, te peço, querida
Pare!
Pare!
Pare!
Eu hoje estou com pressa
A nossa vida é breve
Não temos pouco tempo
Mas desperdiçamos muito
Nós nem nos damos conta
Todo momento é raro
Se eu fizer a conta
Já perdi mais da metade
O que foi e o que será de nós?
O que foi, o que é e o que será de nós?
O que será de nós?
O que será de nós?
Solo
Os cuidados com a cabeça
Só em salão de beleza
Somente a aparência
É que sustenta a fortaleza
O que foi e o que será de nós?
O que foi, o que é e o que será de nós?
O que foi e o que será de nós?
O que foi, o que é e o que será de nós?
O que será de nós?
O que será de nós?
Hoje
Tudo que eu sofrer
Posso esquecer
Hoje vou viver
Hoje
Toda ansiedade
Pode esperar
Hoje vou viver
E fingir desculpas para o mundo
Para todos ouviram minha voz
Pois já não tenho mais assunto
A tendência é que isso fique ainda pior
Não quero repetir mais
O que foi feito
Preciso inovar direito
Não me sinto bem
Desde o natal
Ou talvez do meu pré-natal
Mas hoje
Tudo que eu sofrer
Posso esquecer
Hoje vou viver
Hoje vou viver
Hoje vou viver
Distraído enquanto você ri
Sinto um mundo de alegria que se abre pra mim
Me distraio
E alivio o peso que carrego de um dia ruim
Enquanto você ri
Distraído se você não ri
Sinto um mundo que eu queria mas se fecha pra mim
Não relaxo
E me esqueço da alegria que algum dia já tive
Se você não ri
Solo
Distraído enquanto você ri
Sinto um mundo de alegria pra mim
Tiro o peso de um dia ruim
Distraído enquanto você ri
Me esqueço da tristeza que algum dia já tive
Enquanto você ri
Enquanto você ri
Enquanto você ri
Ontem
Tudo que fiz
E ainda inventei memórias pra mim
E ainda ontem
Já esqueci
E o que sobrou não sei se é fato ou menti
Vivendo em busca de algoritmo
Escuto algo, mas não estou no mesmo ritmo
Que ontem!
Solo
Vivendo às custas de algoritmo
Escuto algo, mas não estou no mesmo ritmo
Que ontem!
Tudo que fiz
Ainda inventei memórias pra mim
E ainda ontem
Já esqueci
E o que sobrou não sei se é fato ou menti
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Ontem
Mil seiscentos e dezoito dias atrás
Outro eu perdia a sanidade e a paz
Sem perceber
Que tudo é mais difícil se eu perder minha luz
E tudo é muito caro com um preço que custe
A lucidez
Mil seiscentos e dezoito dias a fio
Quantos mais vão ser precisos para enfim
Se esquecer?
Sonhos fracassados de uma vida irreal
Culpa concentrada não conforta e realça
O meu sofrer
Solo
Mil seiscentos e dezoito anos depois
Finalmente a vida melhorou um pouco mais
Agora eu vi
A ironia de não ter mais sentimento algum
E o falso alívio de crescer um desconforto
Que nunca tem um fim
Mil seiscentos e dezoito séculos depois
Mil seiscentos e dezoito milênios depois
Não há preço que vale perder minha paz
Nem ao mesmo a realidade é capaz
Não tem como deixar meu sonho pra trás
Todo dia, novos problemas a mais
Toda noite, velhos dilemas me distraem
Mas não tem como deixar meu sonho pra trás
Eu posso perder
Mais uma batalha
Eu posso feder
Mas não estou morto
Posso esquecer
Mais uma lição
Mas eu sou o meu melhor professor
Quantos álbuns ainda nos faltam lançar?
Pra que um dia nos considerem artistas
Mas não tem como deixar o sonho pra trás
Solo
Posso perder
Mais uma batalha
Eu posso feder
Mas não estou morto
Posso esquecer
Mais uma lição
Mas sou o meu melhor professor
Sou o meu melhor professor
Todo dia, novos problemas a mais
Toda noite, velhos dilemas me distraem
Mas não tem como deixar meu sonho pra trás
Não tem como deixar o sonho pra trás
Todo argumento a mais
Todo momento mau
Não têm sentido mais
Na hora do tchau
Todas as brigas atrás
Velhas obrigações
Não têm sentido mais
Na hora do tchau
Todas as ligações
Todas as discussões
Todas as retaliações
Todas as distrações
Todas as frustrações
Todas as adequações
Não têm sentido mais
Na hora do tchau
Solo
Todo argumento a mais
Todo momento mau
Não têm sentido mais
Na hora do tchau
Todas as brigas atrás
Velhas obrigações
Não têm sentido mais
Na hora do tchau
Na hora do tchau
E é hora do tchau
Tchau
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